IA na Alphabet: Sundar Pichai Contesta Medos Sobre Empregos e Foca na Expansão
Publicado em 12 de junho de 2025

O temor de que a inteligência artificial (IA) dizime empregos é crescente, especialmente com demissões em big techs. Contudo, Sundar Pichai, CEO da Alphabet, contrapõe essa visão, destacando a IA como motor de crescimento e não de redução de pessoal na gigante da tecnologia.
Em entrevista à Bloomberg, repercutida pelo TechCrunch, Pichai minimizou a ideia de que a IA tornaria redundante metade dos 180.000 funcionários da Alphabet. Ao contrário, ele projeta expansão: "Espero que cresçamos... até o próximo ano, porque [a IA] nos permite fazer mais." Para o CEO, a IA é um "acelerador" que aumenta a produtividade dos engenheiros, liberando-os para tarefas de maior impacto e impulsionando novos produtos, o que, por sua vez, demandaria mais contratações.
Apesar das recentes demissões na Alphabet (incluindo cortes pontuais em 2025 e os 12.000 desligamentos em 2023), Pichai as descreve como ajustes estratégicos, não um sinal de substituição por IA. Ele ressalta o potencial de crescimento em áreas como os veículos autônomos da Waymo, computação quântica e o YouTube, que só na Índia possui 100 milhões de canais.
Pichai reconhece a validade das preocupações sobre o futuro do trabalho, como as levantadas pelo CEO da Anthropic sobre o impacto em empregos de nível básico. Sobre a chegada da Inteligência Artificial Geral (AGI), ele se mostra otimista com os avanços, mas admite: "Não acho que alguém possa dizer com certeza [se estamos em um caminho absoluto para a AGI]."
A mensagem de Pichai é de otimismo cauteloso: a IA como ferramenta de expansão, mas com a necessidade de debater seus impactos. A aposta da Alphabet é que a tecnologia criará mais do que destruirá, um cenário cuja concretização o futuro dirá.
Fonte: TechCrunch
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