DeepSeek R1: Avanço Genuíno ou Eco do Gemini do Google?
Publicado em 11 de junho de 2025
Controvérsia em Torno do DeepSeek R1
O recente modelo R1 da DeepSeek, laboratório chinês, impressiona pela capacidade em matemática e código, mas sua origem é controversa: suspeita-se de treinamento com dados do Gemini, IA do Google. Pesquisadores apontam que o R1 exibe preferências linguísticas e 'traços' de processamento similares ao Gemini 2.5 Pro.

Histórico da DeepSeek e Acusações Anteriores
Este não é um caso isolado para a DeepSeek, já que seu modelo V3 anteriormente se identificava como ChatGPT.
A OpenAI já acusou a empresa de 'destilação' – usar saídas de seus modelos para treinar concorrentes, uma violação dos termos de serviço. A Microsoft teria detectado extração de dados de contas da OpenAI ligadas à DeepSeek.
Defesa da DeepSeek e Perspectivas de Especialistas
A defesa alega que a 'poluição' da web por conteúdo de IA ('AI slop') dificulta a criação de datasets limpos, causando 'confusões' de identidade.
Contudo, especialistas como Nathan Lambert (AI2) consideram plausível que a DeepSeek, com capital mas poucos GPUs, gere dados sintéticos a partir de modelos de ponta como o Gemini.
Resposta da Indústria e Medidas de Proteção
Em resposta, gigantes como Google, OpenAI e Anthropic intensificam a segurança, implementando verificação de ID e sumarizando 'traços' de seus modelos para proteger propriedade intelectual e dificultar cópias.
Dilema Ético e o Futuro da Inteligência Artificial
A situação expõe o dilema ético na corrida da IA: onde termina a inspiração e começa a apropriação? A busca por avanços rápidos testa limites contratuais e pode comprometer a diversidade dos dados, arriscando a 'endogamia' dos modelos.
Transparência e originalidade no treinamento são vitais para o futuro da IA. Fonte: TechCrunch.
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